quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A comunicação integrada de marketing



O capítulo “A comunicação integrada de marketing”  é desenvolvimento da comunicação estratégica organizacional junto ao mercado, promovendo, posicionando e divulgando produtos, serviços,marcas, benefícios e soluções.
Tem como base um sistema gerencial integrado, utilizando como ferramenta o composto de comunicação - propaganda, publicidade, assessoria de imprensa, promoção de vendas, patrocínios, venda pessoal, internet, marketing direto, eventos culturais e relações públicas. Busca atingir, com a utilização holística de todos os elementos deste composto, uma comunicação eficaz por parte do emissor junto ao seu consumidor-alvo.
A comunicação eficaz é fundamental para a criação da consciência da marca, visando estabelecer uma imagem positiva, baseada em sua identidade corporativa, representada por seus produtos, serviços, soluções e benefícios oferecidos.
A comunicação integrada de marketing é imprescindível, também, para o sucesso dos planos de marketing no segmento business-to-business, principalmente os relativos aos objetivos de participação de mercado e aumento de valor, buscando a maximização dos lucros.
Por fim, com o desenvolvimento estratégico da comunicação integrada de marketing voltado para o plano mercadológico organizacional, as empresas podem buscar a interação total com o mercado e seus clientes, transformando a relação passiva de compra em relacionamento rentável de longo prazo.

A importância da comunicação integrada nas empresas



A importância da comunicação integrada nas empresas é um artigo escrito por Andressa Dembogurski Ribeiro, Gisele Melo Lima e Taís Steffenello Ghisleni.
Com a ampliação das tecnologias de informação, passaram a existir outros meios de comunicação que estimularam transformações em um ambiente ativo marcado pelo acontecimento da globalização. A partir desse novo fato, o emprego do conceito de comunicação integrada está cada vez mais sendo discutido. Nessa perspectiva, este artigo consiste em um estudo sobre a definição de comunicação integrada de marketing, suas características, recursos, objetivos e vantagens para as empresas e organizações, ao mesmo tempo em que busca averiguara sinergia no sistema de comunicação, a multiplicidade de conteúdos e a unificação da linguagem empresarial para proporcionar o aumento da competitividade organizacional.
Para que a comunicação integrada exista, é preciso um trabalho de análise, planejamento e avaliação. Ela consiste, assim, no conjunto articulado de esforços, ações, estratégias e produtos de comunicação, planejados e desenvolvidos por uma empresa, com o objetivo de agregar valor a sua marca ou a sua imagem junto a públicos específicos. Segundo Lupetti (2007), o termo comunicação integrada tem sido utilizado para descrever a combinação das atividades de propaganda, marketing e relações públicas das organizações.
Atualmente, muitas empresas têm adotado cada vez mais uma abordagem integrada para suas atividades de comunicação. De acordo com Corrêa (2004, p. 77), “a comunicação integrada de marketing ressalta a importância da integração das ações de comunicação com as de marketing para se obterem melhores resultados”. A razão fundamental para comunicação integrada de marketing é que ela se constituirá na única vantagem competitiva sustentável das organizações de marketing nos próximos anos.
Considerada parte integrante da gestão estratégica,ela abrange as comunicações institucional, administrativa, interna e mercadológica. Portanto, a integração das atividades será possível pela ação conjunta de profissionais de várias áreas, em ações combinadas, garantindo a coerência da linguagem e, ao mesmo tempo, respeitando as diferenças de cada setor. Lupetti (2007) afirma que os quatro programas devem trabalhar unidos e integrados entre si e com os demais programas da empresa, tendo em vista os objetivos gerais da organização e, ao mesmo tempo, os objetivos específicos de cada programa.


A internet como meio de comunicação: possibilidades e limitações



O artigo, A internet como meio de comunicação: possibilidades e limitações, foi escrito por Luiz Monteiro, em 2011.
A internet foi criada como um veículo de comunicação alternativo, e ainda hoje é utilizada principalmente com esse propósito. Menos invasivo que o telefone e menos formal que uma carta, o e-mail, por exemplo, é atualmente a principal forma de utilização da Rede. Segundo uma recente pesquisa Cadê/Ibopev, o uso correio eletrônico é a atividade mais frequente de 39% dos usuários brasileiros, superando até mesmo a navegação na WWW em busca de informações sobre produtos e serviços (35%).
Além disso, também é comum o uso de softwares que permitem a utilização da internet como um canal de voz, como uma opção mais econômica para os telefonemas internacionais e interurbanos.
Portanto, sem dúvida a internet é um meio de comunicação interpessoal. Mas será que podemos classificar a internet como um meio de comunicação de massa?
A internet é uma espécie de meio “híbrido“: embora criado como meio de comunicação interpessoal, tem características de meio de comunicação de massa. No entanto, também pode negar essas mesmas características. Na realidade, tudo depende do uso que estará sendo feito da Rede.
Segundo Castells (1999, p.385), “embora realmente esteja revolucionando o processo de comunicação e por meio dele a cultura em geral, a CMC [comunicação mediada por computadores] é uma revolução que se desenvolve em ondas concêntricas, começando nos níveis de educação e riqueza mais altos e provavelmente incapaz de atingir grandes segmentos de massa sem instrução, bem como países pobres”.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A comunicação interna e sua importância nas organizações



O artigo foi escrito por Vanessa Pontes Chaves de Melo, e ele trata da importância da comunicação interna para as instituições, as estratégias usadas por ela pra o bom relacionamento com seus funcionários, a eficiência da comunicação para com o público interno e a importância do profissional de Relações Públicas nesse contexto. Independentemente do nível hierárquico ocupado na organização, todos os funcionários, são comunicadores e, interagir dentro do processo, mesmo através da comunicação informal, facilitará a integração e a participação de todos os envolvidos na empresa.
Os principais objetivos da comunicação interna são:
•Tornar influentes, informados e integrados todos os funcionários da empresa;
•Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das transformações ocorridas no ambiente de trabalho;
•Tornar determinante a presença dos colaboradores de uma organização no andamento dos negócios.
•Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o público interno

Comunicação Interna na organização deve ser priorizada, os tabus devem ser derrubados, velhos paradigmas serão desprezados para a construção de um novo modelo de comunicação, onde todos os funcionários serão envolvidos e participantes. Procurando saber o que os funcionários pensam, serão a eles atribuídas responsabilidades pelo sucesso da implantação de estratégias que visem à melhoria dos negócios. Assim encarada, a Comunicação Interna torna-se-à sem dúvida, um instrumento estratégico para benefícios na empresa e, consequentemente, o sucesso da organização. 

A importância da Comunicação Visual



Todos os dias, usamos a comunicação visual, ainda que muitos não saibam o que ela significa e para quê serve, estamos cercados por elementos e informações que servem para comunicar uma localização, um aviso, um nome, e outros dados.

Especificamente, o que caracteriza uma empresa e/ou produto, é sua identidade visual e como ela chega ao consumidor final, o público. É um símbolo gráfico que leva ao mercado a divulgação de uma marca, com o objetivo de criar então, uma identidade que seja adequada e que tenha a cara de um produto ou serviço.

É importante para uma empresa vender um produto de qualidade e serviços eficientes, mas de nada adianta se isso não chegar de forma clara ao seu publico alvo. Aqui entra a comunicação visual.
Uma boa logo que represente a empresa, cores adequadas para cada tipo de segmento (sim, isso é importantíssimo!), elementos que se adequem ao que é oferecido e, claro, a divulgação do produto/serviço para o cliente final. É o conjunto desses itens que faz com que uma marca seja encontrada e lembrada pelos clientes.

Além de levar informação de venda, também faz parte da comunicação visual informar processos, regras e ajudar na organização interna de uma empresa, sinalizar de forma adequada um estacionamento ou espaço público, criar manuais internos e muito mais.

Hoje com a tecnologia e novos materiais, há inúmeras formas de alcançar resultados mais eficazes e econômicos com a comunicação visual. Totens, placas, banners ou até mesmo um simples adesivo, pode fazer uma grande diferença no seu negócio. Formas simples e de baixo custo que com certeza farão diferença na forma como o cliente olha para sua empresa.

Vale lembrar que é ideal contratar um profissional adequado na hora de criar sua comunicação. De nada adianta utilizar os melhores materiais e formatos, se o design não estiver agradável, direto e eficaz. Lembre-se que uma boa logo diz muito sobre o seu negócio, e aquela velha história de “um amigo de um amigo mexe no computador e pode fazer”... geralmente pode não ser uma boa ideia! A comunicação visual funciona de forma integrada, com materiais que conversam entre si e que fazem sentido para o cliente.


Por Anna Martinelli, associada, designer gráfico formada pela UFPR, pós graduada pela FAE,


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Comunicação

Nas postagens anteriores abordamos a comunicação dentro das empresas e organizações. Agora, vamos falar um pouco sobre a Comunicação, em geral, segundo a Revista Literária. 
          Comunicação é um processo de troca de informações, usado para influenciar o comportamento dos outros. Trata-se de um processo interativo, que se relaciona com todas as áreas do desenvolvimento humano. A comunicação ocorre quando alguém transmite ideias ou sentimentos para outras pessoas, e sua eficiência pode ser avaliada pela semelhança entre o que foi emitido e o que foi entendido pelo receptor.
           Sendo assim, mais do que uma simples transmissão de mensagem, a comunicação provoca uma reação ou entendimento na outra parte, os quais, devem merecer a atenção do emissor.
Não podemos, portanto, fornecer nenhuma receita, porque emissor, receptor e canal são dinâmicos, sujeitos a mudanças constantes. O comunicador deve avaliar o cenário, para aplicar a estratégia mais adequada.
Elementos da comunicação
 Emissor           Aquele que diz algo a alguém, e a qualidade da mensagem que ele envia está ligada a diversos fatores, entre eles a timidez, o grau de empatia com o interlocutor, o momento emocional de ambos, entre outros.
 Receptor         Aquele com quem o emissor se comunica. Sabemos que o receptor nunca recebe mensagens de forma passiva, por esta razão é que os agentes de um processo de comunicação devem interagir. É preciso saber “com quem” estamos falando, para identificar seus filtros de percepção, suas carências, temperamento.
 Mensagem    A informação que o emissor transmite. Os maiores comunicadores que o mundo conheceu, não se prenderam a interpretação literal de uma mensagem, mas sim a todo o contexto em que ela se encontra. “Castelos de Areia”, por exemplo, pode estar em sentido figurado ou real, pode ainda representar uma observação carregada de cinismo. Na verdade, a mensagem sozinha representa muito pouco do que se pretende informar, pode até te conduzir para interpretações enganosas e a criação de falácias.
 Canal              Meio oral, escrito, eletrônico que conduz a mensagem ao receptor. Cabe lembrar que, com tantos canais disponíveis, como internet, celular, passamos por uma crise de conteúdo. O excesso de informações também compromete a credibilidade das mesmas.
A linguagem serve para representar o pensamento (idéias e sentimentos), por meio de um sistema organizado de códigos que permitem a interação entre as pessoas. A linguagem pode ser verbal (escrita ou falada) ou não verbal (Gestos, expressões, fisionomias).
Os sinais não verbais são tão importantes, que há um estudo d Albert Mehrabian, doutor pela Universidade da Califórnia, que afirma o seguinte sobre o aproveitamento da comunicação:
 
  Comunicação Face A Face        55% linguagem corporal
38% tom de voz
7% palavras usadas
 
  Comunicação Telefônica              82% tom de voz
18% palavras usadas
Filtros
São mecanismos sensoriais que nos permitem ter diferentes sensações e percepções do mundo que nos cerca. Diariamente somos bombardeados com uma quantidade de informações que não conseguimos assimilar em sua totalidade, então, “captamos” somente aquilo que nos interessa. Quando a esposa fica grávida, o marido começa a ver um número exorbitante de grávidas em todo lugar. Não é que aumentou o número delas no planeta, simplesmente o marido fica “ligado” a esse tipo de ocorrência. O mesmo acontece com o carro que você acabou de comprar. Mesmo sem se dar conta, você abre as portas da sua percepção de acordo com seus interesses.
A percepção que temos do mundo exterior, não o retrata com precisão, porque o indivíduo não é um receptor passivo. Diante dos múltiplos estímulos, o ser humano seleciona e discrimina de acordo com seus valores biológicos e sociais, de forma que cada um os interpreta de diferentes modos, à sua maneira.
Ruídos
São obstáculos que ocorrem no canal de comunicação e dificultam a interpretação da mensagem. O ruído pode ser um barulho no ambiente, uma mancha sobre textos escritos, e pode ter origem em qualquer um dos elementos da comunicação (Emissor, receptor ou canal).
É na mente do receptor que a mensagem adquire sentido. Todos nós temos a tendência para acreditar que as palavras vão transportar o sentido que desejamos para o receptor, o que nem sempre acontece. O entendimento da mensagem será influenciado pelo temperamento, pelo grau de envolvimento entre os interlocutores, etc. Quando está tudo bem entre um casal e a esposa avisa que vai tomar umas cervejas com as amigas, é exatamente isso que o marido entende, e não vê problema nenhum. No entanto, se o casal passa por uma crise, e a esposa informa que vai sair, o marido “entende” intenções diferentes, que ela está tendo um caso extraconjugal, e até piora a crise.
 
Fatores que podem distorcer o entendimento de uma mensagem
 O conteúdo emotivo em um dos agentes.
A linguagem com possibilidade de dupla interpretação
Presunção de entendimento (Pensar que o outro raciocina igualzinho a você)
Diferentes níveis intelectuais entre o emissor e o receptor
Mensagens muito longas, ou com trechos desnecessários.
Distração (Fatores externos que influenciam)


Comunicação : reflexões sobre a mídia e a linguagem



          Este artigo, escrito por André Pugliese, aborda  a  evolução  das  mídias  e  a  sua  relação  com  os  processos comunicativos,  a  partir  da  análise  da evolução  das  linguagens desde  a oralidade,  até a linguagem digital, cada qual com suas idiossincrasias. No  ciberespaço, a  comunicação é  potencializada e  nunca  termina.  Os  textos  sofrem mutações,  as  fontes mudam  e  as  necessidades  e  expectativas  dos  leitores,  bem  como  o seu  número  aumentam.  Reiterando  os  esforços  de  compreensão  acerca  do  tema,  os leitores  são  posicionados  como  artificies  de  uma  atividade  intelectual  amplamente estruturada.
          Os  indivíduos interagem com as mais diversas formas de conhecimento durante todos os momentos de sua vida, e a linguagem é o meio pelo qual eles transmitem, recebem e reconfiguram os conhecimentos e a sabedoria que são necessários ao desenvolvimento de suas atividades pessoais e profissionais. Para Peter Burke (2003, p. 20).
          A  oralidade  é  a  forma  de  linguagem  básica  do  homem  sendo  caracterizada  em duas  tipologias  distintas:  oralidade  primária  e  secundária.  As  sociedades  da  oralidade primária  são  também  chamadas  de  culturas  orais,  ágrafas,  cultura  sem  escrita,  culturas não-letradas, culturas oralistas, culturas verbo-motoras ou acústica e são, por excelência o  lugar dos  narradores,  dos  mitos  e  das  lendas  (RAMAL,  2002).  Por  meio  de  signos comuns  de  voz,  que  eram  compreendidos  pelos  membros  de  um  mesmo  grupo,  as pessoas  se  comunicavam  e  aprendiam  (KENSKI,  2007).  Para  que  tais  conhecimentos não  fossem  perdidos,  eram  periodicamente  retomados  e  repetidos  em  voz  alta.
          A  tecnologia  da  escrita,  na  busca  por  essa  universalização,  organiza-se  em códigos, produzindo assim representações alfabéticas. Segundo Kenski (2007, p. 31), “a complexidade  dos códigos  da  escrita  e  o  domínio  das  representações  alfabéticas  criam uma hierarquia social, da qual são excluídos todos os iletrados, os analfabetos”. Assim, a escrita desempenha papel de reorientação das estruturas sociais, à medida que legitima e  valoriza-o  conhecimento  como  mecanismo  de  poder  e  ascensão  social.
A linguagem digital é, em essência, bastante simples, configurando se como uma linguagem  articulada  com  as  tecnologias  de  informação  e  comunicação, as  TIC.  Por meio dela, é possível obter e fornecer informações, comunicar, interagir e em particular aprender. A   linguagem   digital   impõe   mudanças   radicais   nas   formas   de   acesso   à informação,  criando  consequentemente  novos  e  dinâmicos  processos  de  produção  e difusão de conhecimentos. Cria dessa forma, uma nova cultura, a partir de sua estrutura de  codificação  distinta  e  particular.
          A evolução das linguagens trouxe em seu rastro modificações em seus suportes. Desde  a  oralidade,  até  chegarmos  ao  tempo  das  linguagens  digitais,  muitas  alterações foram  observadas  nas  relações  que  o  sujeito estabelece com  os  textos.  A  leitura,  que encontrou  nas  palavras a  sua  mais  fiel  referência,  volta  hoje  à  época  dos primeiros registros feitos pelos homens, na medida em que se realiza por meio de diversos outros dispositivos, tendo as imagens como o seu melhor exemplo. O mundo é essencialmente imagético,   e   saber   compreender   os   meandros   de   sua   linguagem   pode   significar interpretá-lo melhor, mais eficazmente.