sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
A comunicação integrada de marketing
O
capítulo “A comunicação integrada de marketing” é desenvolvimento da comunicação estratégica
organizacional junto ao mercado, promovendo, posicionando e divulgando
produtos, serviços,marcas, benefícios e soluções.
Tem
como base um sistema gerencial integrado, utilizando como ferramenta o composto
de comunicação - propaganda, publicidade, assessoria de imprensa, promoção de
vendas, patrocínios, venda pessoal, internet, marketing direto, eventos
culturais e relações públicas. Busca atingir, com a utilização holística de
todos os elementos deste composto, uma comunicação eficaz por parte do emissor
junto ao seu consumidor-alvo.
A
comunicação eficaz é fundamental para a criação da consciência da marca,
visando estabelecer uma imagem positiva, baseada em sua identidade corporativa,
representada por seus produtos, serviços, soluções e benefícios oferecidos.
A
comunicação integrada de marketing é imprescindível, também, para o sucesso dos
planos de marketing no segmento business-to-business, principalmente os relativos
aos objetivos de participação de mercado e aumento de valor, buscando a
maximização dos lucros.
Por
fim, com o desenvolvimento estratégico da comunicação integrada de marketing
voltado para o plano mercadológico organizacional, as empresas podem buscar a
interação total com o mercado e seus clientes, transformando a relação passiva
de compra em relacionamento rentável de longo prazo.
A importância da comunicação integrada nas empresas
A
importância da comunicação integrada nas empresas é um artigo escrito por Andressa
Dembogurski Ribeiro, Gisele Melo Lima e Taís Steffenello Ghisleni.
Com
a ampliação das tecnologias de informação, passaram a existir outros meios de
comunicação que estimularam transformações em um ambiente ativo marcado pelo
acontecimento da globalização. A partir desse novo fato, o emprego do conceito de
comunicação integrada está cada vez mais sendo discutido. Nessa perspectiva, este
artigo consiste em um estudo sobre a definição de comunicação integrada de marketing,
suas características, recursos, objetivos e vantagens para as empresas e organizações,
ao mesmo tempo em que busca averiguara sinergia no sistema de comunicação, a
multiplicidade de conteúdos e a unificação da linguagem empresarial para
proporcionar o aumento da competitividade organizacional.
Para
que a comunicação integrada exista, é preciso um trabalho de análise,
planejamento e avaliação. Ela consiste, assim, no conjunto articulado de
esforços, ações, estratégias e produtos de comunicação, planejados e desenvolvidos
por uma empresa, com o objetivo de agregar valor a sua marca ou a sua imagem
junto a públicos específicos. Segundo Lupetti (2007), o termo comunicação
integrada tem sido utilizado para descrever a combinação das atividades de
propaganda, marketing e relações públicas das organizações.
Atualmente,
muitas empresas têm adotado cada vez mais uma abordagem integrada para suas
atividades de comunicação. De acordo com Corrêa (2004, p. 77), “a comunicação
integrada de marketing ressalta a importância da integração das ações de
comunicação com as de marketing para se obterem melhores resultados”. A razão
fundamental para comunicação integrada de marketing é que ela se constituirá na
única vantagem competitiva sustentável das organizações de marketing nos
próximos anos.
Considerada
parte integrante da gestão estratégica,ela abrange as comunicações institucional,
administrativa, interna e mercadológica. Portanto, a integração das atividades
será possível pela ação conjunta de profissionais de várias áreas, em ações combinadas,
garantindo a coerência da linguagem e, ao mesmo tempo, respeitando as diferenças
de cada setor. Lupetti (2007) afirma que os quatro programas devem trabalhar
unidos e integrados entre si e com os demais programas da empresa, tendo em
vista os objetivos gerais da organização e, ao mesmo tempo, os objetivos
específicos de cada programa.
A internet como meio de comunicação: possibilidades e limitações
O
artigo, A internet como meio de comunicação: possibilidades e limitações, foi
escrito por Luiz Monteiro, em 2011.
A
internet foi criada como um veículo de comunicação alternativo, e ainda hoje é
utilizada principalmente com esse propósito. Menos invasivo que o telefone e
menos formal que uma carta, o e-mail, por exemplo, é atualmente a principal
forma de utilização da Rede. Segundo uma recente pesquisa Cadê/Ibopev, o uso correio
eletrônico é a atividade mais frequente de 39% dos usuários brasileiros,
superando até mesmo a navegação na WWW em busca de informações sobre produtos e
serviços (35%).
Além
disso, também é comum o uso de softwares que permitem a utilização da internet
como um canal de voz, como uma opção mais econômica para os telefonemas
internacionais e interurbanos.
Portanto, sem dúvida a
internet é um meio de comunicação interpessoal. Mas será que podemos
classificar a internet como um meio de comunicação de massa?
A internet é uma espécie de
meio “híbrido“: embora criado como meio de comunicação interpessoal, tem
características de meio de comunicação de massa. No entanto, também pode negar
essas mesmas características. Na realidade, tudo depende do uso que estará
sendo feito da Rede.
Segundo Castells (1999, p.385),
“embora realmente esteja revolucionando o processo de comunicação e por meio
dele a cultura em geral, a CMC [comunicação mediada por computadores] é uma
revolução que se desenvolve em ondas concêntricas, começando nos níveis de
educação e riqueza mais altos e provavelmente incapaz de atingir grandes
segmentos de massa sem instrução, bem como países pobres”.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
A comunicação interna e sua importância nas organizações
O artigo foi escrito por Vanessa Pontes Chaves de
Melo, e ele trata da importância da comunicação interna para as instituições,
as estratégias usadas por ela pra o bom relacionamento com seus funcionários, a
eficiência da comunicação para com o público interno e a importância do
profissional de Relações Públicas nesse contexto. Independentemente do nível hierárquico ocupado na organização, todos os funcionários, são
comunicadores e, interagir dentro do processo, mesmo através da comunicação
informal, facilitará a integração e a participação de todos os envolvidos na
empresa.
Os principais
objetivos da comunicação interna são:
•Tornar influentes,
informados e integrados todos os funcionários da empresa;
•Possibilitar
aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das transformações ocorridas no
ambiente de trabalho;
•Tornar determinante
a presença dos colaboradores de uma organização no andamento dos negócios.
•Facilitar
a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o público interno
Comunicação Interna na organização deve ser priorizada,
os tabus devem ser derrubados, velhos paradigmas serão desprezados para a construção
de um novo modelo de comunicação, onde todos os funcionários serão envolvidos e
participantes. Procurando saber o que os funcionários pensam, serão a eles atribuídas
responsabilidades pelo sucesso da implantação de estratégias que visem à melhoria
dos negócios. Assim encarada, a Comunicação Interna torna-se-à sem dúvida, um instrumento
estratégico para benefícios na empresa e, consequentemente, o sucesso da
organização.
A importância da Comunicação Visual
Todos os
dias, usamos a comunicação visual, ainda que muitos não saibam o que ela
significa e para quê serve, estamos cercados por elementos e informações que
servem para comunicar uma localização, um aviso, um nome, e outros dados.
Especificamente,
o que caracteriza uma empresa e/ou produto, é sua identidade visual e como ela
chega ao consumidor final, o público. É um símbolo gráfico que leva ao mercado
a divulgação de uma marca, com o objetivo de criar então, uma identidade que seja
adequada e que tenha a cara de um produto ou serviço.
É
importante para uma empresa vender um produto de qualidade e serviços
eficientes, mas de nada adianta se isso não chegar de forma clara ao seu
publico alvo. Aqui entra a comunicação visual.
Uma boa
logo que represente a empresa, cores adequadas para cada tipo de segmento (sim,
isso é importantíssimo!), elementos que se adequem ao que é oferecido e, claro,
a divulgação do produto/serviço para o cliente final. É o conjunto desses itens
que faz com que uma marca seja encontrada e lembrada pelos clientes.
Além de
levar informação de venda, também faz parte da comunicação visual informar processos,
regras e ajudar na organização interna de uma empresa, sinalizar de forma adequada
um estacionamento ou espaço público, criar manuais internos e muito mais.
Hoje com
a tecnologia e novos materiais, há inúmeras formas de alcançar resultados mais eficazes
e econômicos com a comunicação visual. Totens, placas, banners ou até mesmo um simples
adesivo, pode fazer uma grande diferença no seu negócio. Formas simples e de
baixo custo que com certeza farão diferença na forma como o cliente olha para
sua empresa.
Vale
lembrar que é ideal contratar um profissional adequado na hora de criar sua comunicação.
De nada adianta utilizar os melhores materiais e formatos, se o design não estiver
agradável, direto e eficaz. Lembre-se que uma boa logo diz muito sobre o seu
negócio, e aquela velha história de “um amigo de um amigo mexe no computador e
pode fazer”... geralmente pode não ser uma boa ideia! A comunicação visual
funciona de forma integrada, com materiais que conversam entre si e que fazem
sentido para o cliente.
Por Anna Martinelli, associada, designer gráfico formada pela UFPR, pós graduada pela FAE,
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Comunicação
Nas postagens anteriores abordamos a comunicação dentro das empresas e organizações. Agora, vamos falar um pouco sobre a Comunicação, em geral, segundo a Revista Literária.
Comunicação é um processo de troca de
informações, usado para influenciar o comportamento dos outros. Trata-se
de um processo interativo, que se relaciona com todas as áreas do
desenvolvimento humano. A comunicação ocorre quando alguém transmite
ideias ou sentimentos para outras pessoas, e sua eficiência pode ser
avaliada pela semelhança entre o que foi emitido e o que foi entendido
pelo receptor.
Sendo assim, mais do que uma simples
transmissão de mensagem, a comunicação provoca uma reação ou
entendimento na outra parte, os quais, devem merecer a atenção do
emissor.
Não podemos, portanto, fornecer nenhuma
receita, porque emissor, receptor e canal são dinâmicos, sujeitos a
mudanças constantes. O comunicador deve avaliar o cenário, para aplicar
a estratégia mais adequada.
Elementos da
comunicação
Emissor Aquele que diz
algo a alguém, e a qualidade da mensagem que ele envia está ligada a
diversos fatores, entre eles a timidez, o grau de empatia com o
interlocutor, o momento emocional de ambos, entre outros.
Receptor Aquele com quem o
emissor se comunica. Sabemos que o receptor nunca recebe mensagens de
forma passiva, por esta razão é que os agentes de um processo de
comunicação devem interagir. É preciso saber “com quem” estamos falando,
para identificar seus filtros de percepção, suas carências,
temperamento.
Mensagem A informação que o
emissor transmite. Os maiores comunicadores que o mundo conheceu, não se
prenderam a interpretação literal de uma mensagem, mas sim a todo o
contexto em que ela se encontra. “Castelos de Areia”, por exemplo, pode
estar em sentido figurado ou real, pode ainda representar uma observação
carregada de cinismo. Na verdade, a mensagem sozinha representa muito
pouco do que se pretende informar, pode até te conduzir para
interpretações enganosas e a criação de falácias.
Canal Meio oral,
escrito, eletrônico que conduz a mensagem ao receptor. Cabe lembrar que,
com tantos canais disponíveis, como internet, celular, passamos por uma
crise de conteúdo. O excesso de informações também compromete a
credibilidade das mesmas.
A linguagem serve para representar o
pensamento (idéias e sentimentos), por meio de um sistema organizado de
códigos que permitem a interação entre as pessoas. A linguagem pode ser
verbal (escrita ou falada) ou não verbal (Gestos, expressões,
fisionomias).
Os sinais não verbais são tão
importantes, que há um estudo d Albert Mehrabian, doutor pela
Universidade da Califórnia, que afirma o seguinte sobre o aproveitamento
da comunicação:
Comunicação Face A Face
55% linguagem corporal
38% tom de voz
7% palavras usadas
Comunicação
Telefônica 82% tom de voz
18% palavras usadas
Filtros
São mecanismos sensoriais que nos
permitem ter diferentes sensações e percepções do mundo que nos cerca.
Diariamente somos bombardeados com uma quantidade de informações que não
conseguimos assimilar em sua totalidade, então, “captamos” somente
aquilo que nos interessa. Quando a esposa fica grávida, o marido começa
a ver um número exorbitante de grávidas em todo lugar. Não é que
aumentou o número delas no planeta, simplesmente o marido fica “ligado”
a esse tipo de ocorrência. O mesmo acontece com o carro que você acabou
de comprar. Mesmo sem se dar conta, você abre as portas da sua percepção
de acordo com seus interesses.
A percepção que temos do mundo exterior,
não o retrata com precisão, porque o indivíduo não é um receptor
passivo. Diante dos múltiplos estímulos, o ser humano seleciona e
discrimina de acordo com seus valores biológicos e sociais, de forma que
cada um os interpreta de diferentes modos, à sua maneira.
Ruídos
São obstáculos que ocorrem no canal de
comunicação e dificultam a interpretação da mensagem. O ruído pode ser
um barulho no ambiente, uma mancha sobre textos escritos, e pode ter
origem em qualquer um dos elementos da comunicação (Emissor, receptor ou
canal).
É na mente do receptor que a mensagem
adquire sentido. Todos nós
temos a tendência para acreditar que as palavras vão transportar o
sentido que desejamos para o receptor, o que nem sempre acontece. O
entendimento da mensagem será influenciado pelo temperamento, pelo grau
de envolvimento entre os interlocutores, etc. Quando está tudo bem entre
um casal e a esposa avisa que vai tomar umas cervejas com as amigas, é
exatamente isso que o marido entende, e não vê problema nenhum. No
entanto, se o casal passa por uma crise, e a esposa informa que vai
sair, o marido “entende” intenções diferentes, que ela está tendo um
caso extraconjugal, e até piora a crise.
Fatores que podem
distorcer o entendimento de uma mensagem
O conteúdo emotivo em um dos agentes.
A linguagem com possibilidade de dupla
interpretação
Presunção de entendimento (Pensar que o
outro raciocina igualzinho a você)
Diferentes níveis intelectuais entre o
emissor e o receptor
Mensagens muito longas, ou com trechos
desnecessários.
Distração (Fatores externos que
influenciam)
Comunicação : reflexões sobre a mídia e a linguagem
Este artigo, escrito por
André Pugliese, aborda a evolução
das mídias e
a sua relação
com os processos comunicativos, a
partir da análise
da evolução das linguagens desde a oralidade,
até a linguagem digital, cada qual com suas idiossincrasias. No ciberespaço, a comunicação é
potencializada e nunca termina.
Os textos sofrem mutações, as
fontes mudam e as
necessidades e expectativas
dos leitores, bem
como o seu número
aumentam. Reiterando os
esforços de compreensão
acerca do tema,
os leitores são posicionados
como artificies de
uma atividade intelectual
amplamente estruturada.
Os indivíduos interagem com as mais diversas
formas de conhecimento durante todos os momentos de sua vida, e a linguagem é o
meio pelo qual eles transmitem, recebem e reconfiguram os conhecimentos e a
sabedoria que são necessários ao desenvolvimento de suas atividades pessoais e
profissionais. Para Peter Burke (2003, p. 20).
A oralidade
é a forma
de linguagem básica
do homem sendo
caracterizada em duas tipologias
distintas: oralidade primária
e secundária. As
sociedades da oralidade primária são
também chamadas de
culturas orais, ágrafas,
cultura sem escrita,
culturas não-letradas, culturas oralistas, culturas verbo-motoras ou acústica
e são, por excelência o lugar dos narradores,
dos mitos e
das lendas (RAMAL, 2002).
Por meio de
signos comuns de voz,
que eram compreendidos
pelos membros de
um mesmo grupo,
as pessoas se comunicavam
e aprendiam (KENSKI,
2007). Para que
tais conhecimentos não fossem
perdidos, eram periodicamente retomados
e repetidos em voz alta.
A tecnologia
da escrita, na
busca por essa
universalização, organiza-se em códigos, produzindo assim representações
alfabéticas. Segundo Kenski (2007, p. 31), “a complexidade dos códigos
da escrita e
o domínio das
representações alfabéticas criam uma hierarquia social, da qual são
excluídos todos os iletrados, os analfabetos”. Assim, a escrita desempenha
papel de reorientação das estruturas sociais, à medida que legitima e valoriza-o
conhecimento como mecanismo
de poder e
ascensão social.
A linguagem digital é, em
essência, bastante simples, configurando se como uma linguagem articulada
com as tecnologias
de informação e
comunicação, as TIC. Por meio dela, é possível obter e fornecer
informações, comunicar, interagir e em particular aprender. A linguagem
digital impõe mudanças
radicais nas formas
de acesso à informação, criando
consequentemente novos e
dinâmicos processos de
produção e difusão de
conhecimentos. Cria dessa forma, uma nova cultura, a partir de sua estrutura de codificação
distinta e particular.
A evolução das linguagens
trouxe em seu rastro modificações em seus suportes. Desde a
oralidade, até chegarmos
ao tempo das
linguagens digitais, muitas
alterações foram observadas nas
relações que o
sujeito estabelece com os textos.
A leitura, que encontrou
nas palavras a sua
mais fiel referência,
volta hoje à
época dos primeiros registros
feitos pelos homens, na medida em que se realiza por meio de diversos outros
dispositivos, tendo as imagens como o seu melhor exemplo. O mundo é
essencialmente imagético, e saber
compreender os meandros
de sua linguagem
pode significar interpretá-lo melhor, mais
eficazmente.
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